Quem visitou o meu blogue durante a semana passada, pôde deparar-se com um inquérito, do qual obtive os seguintes resultados:
“Logo que conheces alguém reparas:
- No seu aspecto, 6 votos (30%)
- Na linguagem, 0 votos
- Na linguagem corporal, 0 votos
- Nos seus olhos, 7 votos (35%)
- Na sua atitude, 7 votos (35%) “
Quando coloquei este inquérito pensei que as respostas se dividissem substancialmente entre o aspecto, olhos e talvez pela atitude, e assim foi, o que fez com que as “ linguagens”, não obtivessem qualquer voto.
A ideia de colocar este inquérito surgiu com a leitura de um livro sobre linguagem corporal, que nos elucida bastante sobre como o nosso corpo por vezes nos traí.
Embora não pareça politicamente correcto fazer estas apreciações, quando somos apresentados a alguém nós rapidamente a julgamos como sendo agradável, e se é adequada como potencial parceiro sexual.
Segundo esta afirmação podemos colocar os olhos de parte, pois não são segundo pesquisadores a primeira característica que temos em conta numa pessoa que acabamos de conhecer.
Após a fase de apresentação, podemos até reparar nos seus olhos, porém tendo em conta pesquisas não são os olhos a primeira característica em que reparamos.
A linguagem é usada para transmitir informações, enquanto a linguagem corporal é um veículo de negociação de atitudes interpessoais, e por vezes substitui as mensagens verbais.
Ao ler este livro, tive a certeza de que por vezes o silêncio fala por nós, ou melhor, até somos nós que falamos mas nem reparamos, pois ao longo dos anos apostamos mais na linguagem verbal do que na linguagem corporal, e esta última é muito difícil de corromper.
Assim, os que estiveram mais perto do que é defendido pelos entendidos, foram os que votaram no aspecto, e na atitude, o que parece demasiado fútil, mas que nós no nosso interior até sabemos que é verdade.