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domingo, 31 de agosto de 2008

Caríssimos leitores, antes de mais queria agradeçer os vossos comentários no texto anterior, e os que não retribui, espero retribuir em breve.
Passei apenas para informar que vou estar um pouco ausente do "mundo da blogosfera", pois as aulas aproximam-se, e não quero estar a perder muito tempo com a internet, e parecendo que não um blogue tira muito do nosso tempo, claro que também nos dá muito.
Assim deixo este aviso, não é uma forma de dizer que vou abandonar o blogue pois mesmo que actualize uma vez por semana prefiro tê-lo do que deitar tudo a perder.
Agradeço a vossa visita, e até breve.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O sorriso é sem dúvida algo que imediatamente solicita outro, é imediato para a maior parte das pessoas e o melhor de tudo: não tem preço.
O inquérito que coloquei durante a semana passada, "Quando alguém inesperadamente lhe sorri":

a) Retribui
b) Pensa nas suas intenções
c) Retribui com um ar espantado
d) Retribui com um sorriso falso

obteve valores mais elevados nas opções a) (18 pessoas) , e opção c) que contou com o voto de 4 pessoas, enquanto que as outras duas empataram com um voto cada.
Quantas vezes um sorriso é-nos dirigido como um simples acto rotineiro, e nós entendemos como que se essa pessoa tivesse simpatizado connosco, e por vezes nem nos lembramos que a acabamos de conhecer, ou que passamos por ela nesse momento.
Algumas crianças são treinadas por familiares para fazerem uma cara alegre, esboçar um sorriso, logo que conhecem uma pessoa, pois intuitivamente ou não, sabe-se que isso causa uma boa impressão.


Claro que quando alguém inesperadamente nos sorri, nós podemos até fazer um misto das quatro opções, porém devemo-nos lembrar que um sorriso verdadeiro/natural, produz rugas características ao redor dos olhos, pois as pessoas que sorriem sem razão, sem sinceridade sorriem apenas com a boca, e eu já reparo mais nisso, quando por exemplo vou a uma loja e o funcionário agradece e dá o troco, grande parte sorri apenas com a boca, por simpatia e gratidão, embora sem sinceridade.
Quando vemos alguém a sorrir ou rir, entendemos imediatamente o contentamento da mesma, e isso começa na nossa infância.


Porém, segundo pesquisas efectuadas recentemente com chimpanzés, mostram que o sorriso pode ser utilizado sem ser unicamente uma demonstração de felicidade.
Os chimpanzés têm dois tipos de sorriso, um serve como uma solução apaziguadora mostrando submissão a um animal dominante, em que a mandíbula inferior do chimpanzé se abre para expor os dentes e os cantos da boca são puxados para trás e para baixo, que se for comparado com o nosso é muito semelhante.
O outro sorriso, é a uma cara que demonstra diversão, o animal expõe os dentes, puxa os cantos da boca e os olhos para cima e emite sons vocais similares à nossa risada, porém ambos os sorrisos são utilizados como sinal de submissão, e o sorriso humano também, pois envia à pessoa para quem sorrimos a mensagem de que não somos uma ameaça e pedimos que nos aceite.
Um sorriso que nós tentamos detectar e que nem sempre é fácil, pois vemos uma pessoa a sorrir para nós sem saber o porquê, é o sorriso falso.
Porém o sorriso falso é mais evidenciado num lugar do rosto do que no outro, pois ambos os lados do cérebro tentam parecer genuínos, o que faz com que quando um mentiroso mente o lado esquerdo do seu sorriso é quase sempre mais pronunciado que o direito.
Quando uma pessoa sorri para nós sem contarmos, esse sorriso pode ser logo analisado, e pode ser de cinco géneros, que eu abordarei mais à frente.


Agradeço a todos os que contribuíram para esta estatística, e espero ter de certa forma ajudado a descodificar algumas das artimanhas do sorriso.



quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sina

Rosto amargo e lapidado,
Olhar brilhante e intenso,
Pede-me a mão com rapidez,
E à pressão eu não venço.


Olha-me as mãos com atenção,
Traça as linhas apagadas,
Murmura palavras entre dentes,
Corre as minhas memórias aladas.


As linhas mergulham no medo,
Adivinha-me algum destino,
Diz-me para seguir a intuição,
Que fustiga como um sino.


Sorte, destino, o meu fado,
Linha à linha decifrado.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Quem visitou o meu blogue durante a semana passada, pôde deparar-se com um inquérito, do qual obtive os seguintes resultados:

“Logo que conheces alguém reparas:
- No seu aspecto, 6 votos (30%)
- Na linguagem, 0 votos
- Na linguagem corporal, 0 votos
- Nos seus olhos, 7 votos (35%)
- Na sua atitude, 7 votos (35%) “

Quando coloquei este inquérito pensei que as respostas se dividissem substancialmente entre o aspecto, olhos e talvez pela atitude, e assim foi, o que fez com que as “ linguagens”, não obtivessem qualquer voto.
A ideia de colocar este inquérito surgiu com a leitura de um livro sobre linguagem corporal, que nos elucida bastante sobre como o nosso corpo por vezes nos traí.

Embora não pareça politicamente correcto fazer estas apreciações, quando somos apresentados a alguém nós rapidamente a julgamos como sendo agradável, e se é adequada como potencial parceiro sexual.
Segundo esta afirmação podemos colocar os olhos de parte, pois não são segundo pesquisadores a primeira característica que temos em conta numa pessoa que acabamos de conhecer.
Após a fase de apresentação, podemos até reparar nos seus olhos, porém tendo em conta pesquisas não são os olhos a primeira característica em que reparamos.

A linguagem é usada para transmitir informações, enquanto a linguagem corporal é um veículo de negociação de atitudes interpessoais, e por vezes substitui as mensagens verbais.
Ao ler este livro, tive a certeza de que por vezes o silêncio fala por nós, ou melhor, até somos nós que falamos mas nem reparamos, pois ao longo dos anos apostamos mais na linguagem verbal do que na linguagem corporal, e esta última é muito difícil de corromper.
Assim, os que estiveram mais perto do que é defendido pelos entendidos, foram os que votaram no aspecto, e na atitude, o que parece demasiado fútil, mas que nós no nosso interior até sabemos que é verdade.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Felizes para sempre ?

Casamento: s.m. enlace; núpcias; matrimónio.

Como em quase todos os temas, há argumentos a favor e argumentos contra, felizmente ainda há casamentos felizes, casamentos que duram mais do que a fase de “experiência”, e o exemplo disso é mais visível nos casamentos dos nossos antecedentes.
E segundo isto posso afirmar, que quanto mais liberdade uma pessoa tem para escolher a sua cara-metade, menos sucesso possivelmente terá, a ver pelo número de divórcios que se registam actualmente.
Antigamente, alguns dos casamentos eram feitos pelos pais dos noivos, e eles aprendiam a viver, a conhecer-se e a respeitar-se, e por vezes o amor construía-se com bases sólidas.
Actualmente, os noivos conhecem-se, passados alguns meses apresentam o seu noivo aos pais e segue-se o casamento, que a meu ver perdeu parte do seu significado pois o casamento não é a união, é a boda.
Claro que por vezes os enganos acontecem, a pessoa que escolheu para estar a seu lado, começa a mostrar que é verdadeiramente após o casamento, pois vivem na mesma casa, partilham o mesmo quarto, e a faceta mais complicada começa a surgir, já não é o namorado é o marido.
O documento do divórcio mais antigo até hoje descoberto data de 1200 a.C, ao contrário do que se pensa, de que é algo actual.
Na minha opinião é bom que ele exista, pois há casos em que só a separação pode salvar a situação, porém vejo também inconvenientes, como por exemplo as pessoas tornarem-se pouco tolerantes e uma mera discussão dar em divórcio.
O casamento por vezes faz com que a vida das pessoas seja muito rotineira, e eu por vezes dou por mim a olhar para casais, em que se nota nas suas caras sinais de melancolia, que estão cercados pelos filhos, sogros, cunhados, e a rotina nem sempre é boa, pois o casal não vive junto vive cercado.
Felizmente ainda há quem saiba o verdadeiro significado do casamento, e apesar de eu não ser casada, vejo a história do casamento a ganhar estas proporções.

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