Estava eu em conversa com a minha mãe e surgiu o tema da vida, que nós julgamos valer muito, que somos inatingíveis, mas que na verdade só vimos a este mundo buscar uma peça de roupa.
É duro pensar isso, e nem resulta tentar travar, mas a realidade é essa, e nós somos minúsculos face a verdades como esta.
É duro pensar isso, e nem resulta tentar travar, mas a realidade é essa, e nós somos minúsculos face a verdades como esta.
Confesso que tenho mudado um pouco as minhas opiniões, devido aos animais, ou então a intensificá-las.
Muitas das vezes, agimos como se aquele dia fosse o último das nossas vidas, e com o pensamento de que somos seres superiores a todos os outros, e o que importa é que estejamos bem, os outros são puro acréscimo.
A verdade é uma, se nós não merecermos passamos ao lado de tudo e de todos, e chega da mania da superioridade, pois nós estamos aqui porque nos foi dada uma oportunidade.
Vejamos por exemplo, o caso das formigas. São seres minúsculos, e muitos seres ditos 'humanos' calcam, esmagam com os dedos, com um sorriso estampado na cara, como se aquilo fosse a boa acção do dia. Isso pode acontecer connosco.
Desde que tenho visto mais atentamente a forma de viver destes pequenos seres, não vejo o mundo da mesma forma: um sítio pequeno, e enorme em outros pontos.
Pequeno no sentido em que por vezes alguns parecem não caber todos no mesmo sítio, pelas diferenças, e a verdade é que chega para todos.
Enorme porque cada vez menos se conhecem os valores tidos como universais, e é mais dificil fazê-los cumprir.
Afinal de contas, se nós somos vistos como superiores a todos os outros, porque razão elas utilizam as mesmas formas de viverem em comunidade, fora o respeito que se cria entre eles, e no nosso mundo, cada vez menos existe.
Eles sim são superiores.
Vejo a vida com uma passagem, nós por vezes achamos-nos únicos, excelentes, e esquecemos-nos que os outros seres também vivem.
O mundo pode ser como um pequeno formigueiro, em que nós somos as formigas, e tudo poderá estar bem, até que nós é tirado o último grãozinho de acúcar, e se nós nos basearmos na filosofia de que o Homem é superior a todas as espécies, isso por si só não chega, até porque a meu ver não é verdade, pois não temos importância se não fizermos por isso.
Para quê tantos valores negativos, se afinal de contas o mundo já está cheio disso? Há que marcar pela diferença, enquanto é tempo.
Seremos nós realmente superiores...?
...ou baseamos-nos nas outras vidas?
3 remendo(s):
Bem, menina Marta (estou a apanhar o teu tique nervoso):
devo dizer-te que gostei imenso das questões que colocas. Sabes, acho que se fizesses a última pergunta à professora de Filosofia quando ela voltasse a dizer que os animais não têm vontade ela não arranjava resposta. ANIMAIS: 1; FILOSOFIA: 0.
Sabes, és capaz de ter razão: talvez tenhamos mesmo imitado os comportamentos daqueles animais que dizemos irracionais. Talvez no início de tudo o Homem tenha pegado no exemplo dos anmais para viver. Mas no início de tudo o Homem não considerava os animais irracionais, há que ver...
Só começámos a achra os animeis irracionais quando atingimos um nível complexo de vida em sociedade e conhecimento geral. Quanto mais alto se sobe na escada da Vida, mais nos aperaltamos por olhar os outros de cima para baixo...
Sim, admito que, talvez, os outros animais não tenham a mesma capacidade intelectual que nós... mas, ("verdade seja dita") também sabemos que ao menos eles utilizam toda a que possuem, enquanto nós só utilizamos uma ínfima parte e, na grande maioria, coisas parvas.
Gostei do teu texto xD
Olá.
Concordo contigo, estamos aqui porque nos foi dada uma oportunidade, como a todos os outros seres vivos existentes.
E a vida é mesmo uma passagem para cada um de nós, há que aproveitá-la, mas sem descurar dos animaizinhos.
Consideramo-nos superiores, pois temos maior capacidade intelectual que qualquer outro ser vivo existente, mas como dizes, temos que fazer por isso.
Gostei do teu texto, andas sempre com temas interessantes.
Beijos.
Na minha primeira visita, gostei do que vi e li.Abração.
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