Não me queres levar?
São tantas as névoas
Que já te vi passar.
O Homem inveja-te,
Sonha um dia voar,
Por vezes alveja-te
É a brutalidade no ar.
Tuas cores,
Teu canto,
Onde fores,
És tanto.
Ave que és,
Deves sempre voar,
Leva os teus bebés,
Sem nunca parar.
Os bichos te alimentam,
As flores te agradecem,
As carícias,
Porque as aves assim merecem.
As migalhas apanhas,
Foges do gato,
Aproveitas as aranhas,
Que servem de prato.
E assim faço a minha dedicatória,
A seres que me são vizinhos,
Pela sua cantoria e simpatia.
Seus nomes? Passarinhos.
[Fiz este poema a pensar no dia 1 de Abril, Dia Internacional das Aves, porém na incerteza de poder colocar na data referida, coloco-o hoje, até porque no dia 1 há para mim outro acontecimento que vou referir mais tarde]