O coração já bombeia,
A inquietude rebenta,
Inundando os espíritos,
Estancando cada veia.
Aproximas-te tu, imponente,
Com o teu corpo sedento,
Fascinante, ardente de robustez.
Os teus braços, esculpidos,
Obra do rigor matemático,
Carregados de cicatrizes,
Medalhas de outros passados.
Os teus olhos, despidos,
Vidrados no fantástico,
São reflexos sem corpo
Confiantes em fadários.
As vozes surgem, exaltadas.
A tua, mesmo muda, bate.
Brisas lutam entre si,
“Qual irá conseguir tocar-te?”.
Perante tamanha acolhida,
Teimas em ser tal espadarte.
Não podes uma vez na vida,
Isolar-te da tua maneira,
Acreditar num mundo aparte?
O coração agora escasseia.
A inquietude rebenta,
Inundando os espíritos,
Estancando cada veia.
Aproximas-te tu, imponente,
Com o teu corpo sedento,
Fascinante, ardente de robustez.
Os teus braços, esculpidos,
Obra do rigor matemático,
Carregados de cicatrizes,
Medalhas de outros passados.
Os teus olhos, despidos,
Vidrados no fantástico,
São reflexos sem corpo
Confiantes em fadários.
As vozes surgem, exaltadas.
A tua, mesmo muda, bate.
Brisas lutam entre si,
“Qual irá conseguir tocar-te?”.
Perante tamanha acolhida,
Teimas em ser tal espadarte.
Não podes uma vez na vida,
Isolar-te da tua maneira,
Acreditar num mundo aparte?
O coração agora escasseia.
[Escrito enquanto escutava Conquest of Paradise dos Vangelis]