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quinta-feira, 31 de julho de 2008


Ouço-te e procuro-te,
As minhas pernas balançam,
Os meus olhos fecham-se,
A minha boca abre e esboça
uma palavra: Sempre.

Vejo-te e toco-te,
As minhas mãos dançam,
Os meus dedos descosem-se,
Os olhos desapertam-se,
A minha boca abre e risca
Uma palavra: Nunca.

33 remendo(s):

Mafê Probst disse...

Essas antíteses da vida...

Renegade disse...

por acaso nunca me tinha lembrado de fazer um poema assim:brincar com duas palavras diferentes...
acho que vou copia-lo

Renegade disse...

estou a brincar

Heloisa Ikeda disse...

Que versos bonitinhos!!
;D

qnto tempo não? heueheuheueheu
beijos.

Gabriela de Sousa disse...

Antes de mais, deixa-me dizê-lo: Fogo, não fui a primeira outra vez! Mas tenho lá culpa que a Internet vá abaixo :|
Ser a 4.ª... bem, 4 também é um número engraçado... melhor de 5.ª
Viva, fui a 4.ª!!!
Ok, agora ao que interessa: ainda há pouco (siiim, há pouco, talvez umas seis horas) me disseste que esse poema não tinha uma moral, mas eu li outra vez e acho que até pode ter. O meu ponto de vista é o seguinte: na antítese até pode estar presente uma espécie de moral, o facto de para estarmos bem com os outros e connosco tem de começar por eliminar a palavra "NUNCA" do nosso vocabulário porque tudo é SEMPRE possível desde que se queira (o Homem sonhou voar e inventou o avião... ainda penso quão brilhante foi a mente daquele que o conseguiu!!).
"Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce" é assim, não é? Creio que todos concordamos com Fernando Pessoa.

"Eles não sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
e sempre que o homem sonha
o Mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança"

(Rómulo de Carvalho)

Beijos

Anónimo disse...

Sentimentos, enfim...

Beijo

irneh disse...

Olá Marta

Ainda bem que passaste pelo meu espaço, pois isso permitiu-me encontrar o teu, que achei bastante interessante, sobretudo tratando-se de uma pessoa tão jovem.
Desejo-te tudo de bom e muito sucesso.
Beijinhos

poetaeusou . . . disse...

*
o sempre do nunca
no nunca do sempre
esboçam na dança
o sorriso que amansa
os olhares sentidos,
,
conchinhas amigas,
,
*

elisabete fialho disse...

Viva Marta,acabei de ler o comentário.Gosto sempre da visita dos jovens.
Estive a ler este ultimo poema seu gostei da mensagem mas...cuidado que nunca é muito tempo
Um carinhoso beijo

elisabete fialho disse...

Agora sim fez todo o sentido.
Parabens por saber escrever tão bem nas entrelinhas

Camilla disse...

Nunca?
Poxa, achei que ia ter um final feliz...

Mas eu gostei, achei bem bonitinho...

Beijos

Xinha disse...

Olá. Vim agradecer a tua visita.
Gostei do teu cantinho.

Quanto ao teu post,usaste duas palavras tão opostas, mas combinaste na perfeição !!
Continua o bom trabalho.

Hoje vou de férias... ms, quando regressar passarei por aqui para te ler ...

Xi-coração

Maria disse...

Sempre e nunca...
duas palavras que fazem parte do amor, mas que são muitas vezes penosas....

Um beijo

Tatah Marley's Confissões disse...

adoro atíteses!
adorei teu poema!
x)
perfeito!
;*

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Marta. Vim retribuir sua visita ao meu blog. E adorei o seu espaço. Muito legal.

Sempre e Nunca. Duas palavras que se completam.

Ótimo fim de semana.

Beijos mil! :-)

Ana Beatriz Frusca disse...

Sempre e nunca andam juntos ainda que se oponham.

Beijos.*

Tatah Marley's Confissões disse...

ah, respeito sua opiniao!
e gostei dela, cada um tem seu ponto de vista e é isso que torna as coisas mais divertidas!
x)
como sempre, tá de parabens!
e poste mais, adoro teus escritos!
;*

Marina! disse...

dois opostos tão próximos!

aorei *.*

beijo!

~pi disse...

bem vinda a passages ~

Vera Lucia disse...

Oi Marta,
Agradeço tua visita em meu cantinho. Volte sempre que sentir vontade.
Quanto ao teu, não li todos os teus textos, mas já me identifiquei com a frase titular que tens aí em cima, sobre o que seria "enxergar". Por falar nisso, li um livro de José Saramago, escritor aí da tua terra, cujo título é ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA. É uma obra que todo mundo deveria ler, justamente para refletir sobre o que deveria ser o conceito da palavra "ver" ou "enxergar".
Então, seja bem vinda ao meu cantinho... Abraços!!!

Anónimo disse...

Oie Marta, obrigada pelavisita e pelo carinho! Volte, sim? Adorei seu blog e com certeza, vou voltar.
Sua doce poesia reflete um momento cheio de indecisões e inquietações, de uma forma bela e carinhosa...
Que sua semana seja de realizações! Beijos

Débora Val disse...

E são assim os sentimentos. Gostei do poema. Ainda bem que voltaste!

:: Fatima :: disse...

NOSSA FLOR QUE COISA MAIS LINDA!
DA ATE VONATDE DE COPIAR...OU ME INSPIRAR NELE!
PARABENS PELO POST!E LINDO D+...
BJOSS

=^.^=

Anónimo disse...

a contradição é a certeza da palavra :D

e foi a contradição que deixou seu poema mais abrilhantado ainda! muito bom! parabéns!

beijoos

Carla disse...

sempre...nunca-assustadoras palavras, mas que ficaram tão belas neste poema
beijos

Marina! disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marina! disse...

ol�(:
sem post novo..ent�o passando para agradecer o coment�rio.

e vou e linkar,ok?

Beijo(:

Amanda Pereira disse...

Simples e intenso!

Bj.

nd disse...

Pequeno poema, porém, lindo.
Obrigada pela visita ao meu cantinho, volta sempre.
Estou a gostar de tudo por cá.
Beijinhos

Marta Vinhais disse...

Poema interessante - aliás, jogar, brincar com 2 palavras, em especial com o nunca,uma palavra nem sempre apreciada, por ser tão definitiva, é fascinante...
Obrigada pela visita...
Até já...
Beijos e abraços
Marta

Unknown disse...

Querida Marta,
.
Belíssimo poema...
Não vejo antíteses:
Dizes sempre...
Riscas nunca...
Embora, elas existam.
Mas, não aqui,
parece-me.
.
[Um beijo de obrigada, pelos teus comentários tão joviais, sempre...]

Ana Amelia Teixeira disse...

bua bua bua!!!!
Eu quero ele.....
bjuxx!!!

Anónimo disse...

tão lindo o poema e a música :)
têm uma certa consilhação :)
gosto imenso do seu blog :)

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