-

quinta-feira, 31 de julho de 2008


Ouço-te e procuro-te,
As minhas pernas balançam,
Os meus olhos fecham-se,
A minha boca abre e esboça
uma palavra: Sempre.

Vejo-te e toco-te,
As minhas mãos dançam,
Os meus dedos descosem-se,
Os olhos desapertam-se,
A minha boca abre e risca
Uma palavra: Nunca.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Boa noite caríssimos leitores, já não abria esta janelinha há praticamente um mês, pois estas últimas semanas não me possibilitaram.
Experimentei pela primeira vez a Universidade Júnior, para que me desse umas luzes sobre o curso de jornalismo. Fiz entrevistas, criei uma notícia, e outros trabalhos e devo dizer que foi uma experiência que tenciono repetir pois estas actividades não só nos elucidam mais sobre o nosso futuro profissional como nos possibilitam o contacto com uma universidade e pessoas
novas.
Nas duas semanas que se seguiram conheci um pouco do extenso Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte, Pipa e Natal.
Pipa é o sossego em vila, e Natal apesar de alguns comentários menos satisfatórios também me agradou bastante, o que me provou mais uma vez que só estando em contacto com algo é que podemos saber se nos agrada ou não.
Gostei bastante de conhecer as praias, as pessoas, a cultura, deste pedaço do grande Brasil, pois apesar de sermos tão chegados somos muito distantes.
Agora que regressei tenciono actualizar sempre que me foi possível, e retribuir no vosso espaço.
Até ao meu regresso.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Em série

Hoje não optei pela poesia. Vou escrever sobre algo que quem está a par das novas tendências possivelmente já reparou, e quem não reparou eu passo a explicar.
Na minha opinião a nossa sociedade está a caminhar a passos largos para pessoas iguais, como se se tratasse de fabrico em série.
Faz-me confusão quando vejo grupos de pessoas com o mesmo tipo de cabelo, as calças caídas (por isso a nossa geração é intitulada da geração Y), cigarro na ponta dos dedos, e brinquinhos no nariz, na mesma posição.
Eu não tenho nada contra isso, mas acho muita falta de originalidade, porque há que entender que isto é um aviso de que a sociedade está a tornar-se igual, claro que há pessoas que conseguem marcar pela sua resistência, e pela originalidade, e que têm o seu próprio estilo e auto-confiança e não necessitam de optar pelo que os seus "amigos" optam.
O conceito de moda está muito detorpado, pois hoje em dia moda é aquilo que se vê muito, e não aquilo que fica bem, e as modas incluem aspectos que favorecem aqueles que querem seguir maus caminhos.
E este conceito que começa a perder o verdadeiro significado, é visivel nas músicas, que são feitas para durar pouco tempo, não se tornando assim clássicos, como aqueles que eu pelo menos ainda aprecio e que as gerações futuras talvez apreciem, pois é algo eterno.
Mas há que ver ainda, que a moda está boa para os que não querem ter regras, pois se formos a ver só se segue o pior, as modas boas neste momento não têm grande futuro face a estas criações.

© oblogdocorte 2007. Todos os direitos reservados