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quarta-feira, 25 de junho de 2008

O sem-abrigo


Corpo à deriva pela rua,
E a questão permanece,
Que faz este homem perdido?
Não é ouvida a sua prece?

Olhos diluídos com a solidão,
Postura sempre caída,
Pés marcados pelo tempo,
Que lutam contra a vida.

Os olhares com altivez,
Os desvios intencionais,
São a sua distracção,
No meio de tantos iguais.

segunda-feira, 23 de junho de 2008


Do mais velho ao mais novo,
Com as orvalhadas e os foguetes,
Reúne-se todo o povo:
Pobretes mas alegretes!

Tenham as cabeças preparadas,
Para a festa de S.João,
Ninguém escapa às marteladas,
Que fazem parte desta tradição.
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Estas quadras feitas por mim, marcam assim o meu regresso ao meu espaço.
Pretendo assim actualizar com mais frequência, pois as merecidas férias já chegaram.
Um bom S.João para quem o comemora.





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