Corpo à deriva pela rua,
E a questão permanece,
Que faz este homem perdido?
Não é ouvida a sua prece?
Olhos diluídos com a solidão,
Postura sempre caída,
Pés marcados pelo tempo,
Que lutam contra a vida.
Os olhares com altivez,
Os desvios intencionais,
São a sua distracção,
No meio de tantos iguais.