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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Juízo final


Olá muito boa noite :D

Esta madrugada morreu o maior tenor de todos os tempos, Luciano Pavarotti.
Morreu vítima de cancro no pâncreas.

E vou lançar um assunto que não sei se seria da sua vontade se teria sido sequer pensado no seu caso, mas que acho relevante para se abordar e em doenças como esta é muitas vezes pensado em casos terminais.


Queria assim perguntar, se nestes casos de doença prolongada não é mais justo para a pessoa poder decidir pôr fim ao seu sofrimento e optar pela Eutanásia.

A Eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento, a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.
É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.

Há os que defendem que a vida tem altos e baixos, e que assim o sofrimento faz parte da vida.

Eu não concordo. Acho que temos o direito de optar, se queremos deixar a nossa vida á deriva até que ela ponha fim por ela própria, ou com muita coragem se opte por decidir o seu fim.
Os contra defendem que nós não temos direito a tamanho poder, e que por isso devemos ir até ao fim aguentando as consequências, que são nestes a morte e então para quê adiar e sofrer tanto?

Em Portugal por exemplo muitas das pessoas que sofrem destas doenças, e que são muitas por sinal, não têm nem possibilidades nem assistência familiar, pois podem não a ter constituído, e não tem motivos para ter tamanha dor.

Assim a eutanásia pode ser activa que consiste no acto deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos, eutanásia passiva : a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma acção médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar o sofrimento deste.
Os médicos podem ter ainda a responsabilidade de decidirem estes casos, se o paciente não se poder expressar.

Apenas falei disto pois, quem comete eutanásia decidiu a sua vida e por vezes é visto com maus olhos, e quem mata alguém, e depois a si próprio, demonstra maior coragem?

4 remendo(s):

Anónimo disse...

Coitadoo do pavarotti...
Ele ate tinha umas musicas bue de fixes!

continuaTa optimo o teu texto..=)

www.news-of-music.blogspot.com

Anónimo disse...

olà
texto muito interessante. por acaso ia e vou postar amanha algo sobre ele. sim, um grande tenor que ele era !
mas nao sabia que ele era doente.
beijo

Débora Val disse...

Olá.

Bem, coitado do Pavarotti. Ele foi um grande tenor. Ele foi uma grande voz.

Eu sou a favos da eutanásia.

A vida pode ter altos e baixos, sim, mas se uma pessoa está a sofrer tanto e vai morrer de uma maneira ou outra, para quê adiar o inevitável?

Só essa pessoa sabe o quanto está a sofrer, as outras pessoas não imaginam, nem de longe o que é sofrer de uma doença incuravel.

Beijinhos e adoreio teu texto.

: )

Débora Val disse...

*Favor..

Enfim, é o q dá escrever à pressa.

;p

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