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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Desmistificando


Olá boa tarde :)


Certamente ouvem frases do género:
"Comer muito queijo tira a memória"
(Os ratos quando comem num sítio voltam lá não voltam? ), "Matar um gato preto dá sete anos de azar "
(E porquê o preto?) , " Se chove e faz sol estão as bruxas a pentear-se"... (Há tanta bruxa neste mundo que passa despercebida e se penteia e o tempo nem sempre muda)

Eu sinceramente respeito quem tem essas crenças, embora não siga.

Estas transmitem a cultura e psicologia das populações, basta ver que cada uma tem as suas, e por vezes trocam entre si.

Mas por vezes é prova de ingenuidade, e também de criatividade, como é o caso das lendas, que nunca são esquecidas, e todas elas consigo levam uma moral.

Acredito que antes sem entretenimento, quem não tivesse com que se ocupar, as pessoas de mais idade, arranjassem assim histórias, como as bruxas, feiticeiras, fantasmas e almas penadas que procuram salvação... e assim quem ouvia divulgava isto a outra pessoa, e os ideais foram crescendo.
Pode-se assim definir, como sentimento de medo, e falta de sabedoria sobre os fenômenos anteriores, o que é absolutamente normal, embora muitas classes que ditas mais 'cultas' seguissem á mesma estes ideais.
Por exemplo eu não percebo que tem o nº13.
Quando é sexta feira 13, é normal brincar-se e até aí tudo bem, mas acho que o nº13 é um número como os outros, que mal faz?

Não se pode confundir religião e superstição, pois assim como a oração proporciona paz a quem a realiza, as superstições podem trazer dúvidas.

"Se duas pessoas pronunciarem a mesma palavra ao mesmo tempo, morrerão no mesmo ano em que a disseram", eu então não estaria aqui a escrever , vendo a quantidade de vezes que aconteceu.

É claro que há sabedoria popular que nunca engana, mas acho que ir além disso, não é saudável, e há explicações para o que acontece, e defendendo estes mitos eles continuarão.
Eu defendo que há dias de azar, mas porque algo aconteceu mal, não porque não respeitamos as crenças.

Obrigada por terem estado aqui,

Até ao próximo texto.




5 remendo(s):

Débora Val disse...

Olá!

Bem, a parte interessante do meu texto está aí. É que eu li numa revista um psicologo a comentar a história original. E então, ele escreveu que as crinças não ficariam transtornadas com a história. A versão original ensinava-as que se elas cometessem erros, pagariam por eles; e então, a história induzia as crianças a não fazerem erros.

Interessante, não?

Débora Val disse...

Quanto ao teu texto, concordo com o que tu dizes.

Também não acredito nada em superstições, embora respeite quem acredite.

E talvez tenham sido inventadas por quem não tivesse nada do que fazer, mas sempre é bom ouvir uma lenda ou história popular.

;)

Eu também não entendo o mal do nº 13... Aliás, que eu me recorde, nunca tive azar numa sexta-feira 13.

Mas é a nossa cultura.

Adorei o teu texto, continua assim!

Beijos.

Débora Val disse...

Claro que deu tréguas!

Com os murros que levou...

:P

Débora Val disse...

É verdade, tu é q me enches o blog de pecados...

Acho q o lobo mau vai mas é atrás de ti.

:P

Beijos. E obrigada pelos pecados, que ainda não agradeci. ;)

Anónimo disse...

concordo ctg.
eu nao sou nada "superstiosa" !
nao sei se é assim q se escreve, lol.

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