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domingo, 30 de setembro de 2007

Bem-me-quer... Mal-me-quer...


Olá boa noite :)
Pois é, foi impressão vossa que estive ausente dois dias...
O que o tempo faz...

Bem estava eu hoje a pensar num tema a abordar, e de repente lembrei-me de uma questão, que está pelo ar, mas nem sempre é tocada :

Quem marca a diferença entre o bem e o mal?

Constantemente ouvimos expressões que julgam, criticam alguém por ideias diferentes, comportamentos opostos, mas como se pode saber ao certo qual é o caminho correcto, quem o pode dizer?

Claro que a consciência diz tudo, e ela ou pesa muito ou está em excelente forma, mas eu quero chegar é a questão, como se pode falar, e dizer que não faria da mesma maneira, se por vezes varia de pessoa para pessoa?

Sim, há factos que para qualquer pessoa a opinião é igual, mas varia da personalidade, da educação, de quê?
Penso o que a nossa sempre aliada opinião deve estar sempre connosco, como a sombra, e se achamos que o que acabamos de ver é algo de mal, para quê começar a fazer só porque quem o fez acha bem?
Confuso.

Mas somos muitas vezes testados, e aí tudo vem ao de cima.

O bem e o mal são vizinhos? Eles são uma mistura.
Basta ver que para uns é tão fácil cometer o mal, fazer algo que faz alguém perguntar o porquê, e para outros o bem é uma constante, e aí sim interroga muitas pessoas neste momento.
A errar se aprende, e ao aprender se faz bem. (Inventado agora)
É impossível fazer sempre o correcto, mas o mal é?

Conto com as vossas opiniões sobre o tema, se existe uma fronteira, e se esta está sempre disponível.

Obrigada por mais uma vez estarem aqui, pois é muito bom escrever e ter alguém sempre disposto a ler.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Tens tempo?


Olá boa tarde.
Tudo bem desse lado? Espero que sim.

E já é Sexta-feira, dia 28 de Setembro de 2007.
Faltam quase três meses para o Natal.

Gostaria de falar sobre o tempo.

O tempo penso que questiona tudo e todos, mas pergunto, ele existe?
Reparámos muitas vezes que quando ansiamos por algo o tempo passa muito devagar, mas quando não queremos que algo aconteça tão rápido ele vem logo ao nosso encontro.
Será psicológico?
Será real?
Claro que é o nosso guia, mas que é uma grande questão é, e que nos faz rasteiras faz.
Eu por exemplo já não me entendo sem relógio, mas sei que se não o tiver o problema não é grande pois tenho uma consciência, por vezes comprovo que é certa, do tempo.
O mesmo se passa com os acontecimentos que queremos demoram muito a chegar, mas a passar, voam.

E o tempo voa?
Criamos rotinas, e todas elas quando são semelhantes têm a mesma duração.
É ele que nos comanda ou somos nós que temos essa possibilidade?

Eu penso que o tempo é uma forma de nós marcarmos as coisas, e alargar não dá, podemos é sim acrescentar mais, perdendo outro tempo.

E porquê é que o tempo dá mais margem em algumas situações do que em outras...?
Será fruto do nosso imaginário, isso só mesmo vivendo com ele é que o vamos conhecendo e mesmo assim, desde sempre que esta pergunta é colocada.

Pelo sim pelo não, vamos estar com ele.
O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
Esclarecidos? :)

Até ao meu próximo texto, e espero pelas vossas opiniões, se acreditam ou não na existência do tempo.

Até amanhã (?)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Dia 26


Olá boa tarde :)
Arranjei algum tempo para vir aqui, e decidi então actualizar, já que grande parte das pessoas que me estão a habituar a ler os seus comentários em cada texto já comentaram todas.
Hoje dia 26 de Setembro é o Dia Europeu das Línguas.
Uma data importante , mas que passa despercebida pois quem se interessa com datas? Há que ver é os problemas nas notícias.
Adiante...

Este dia é assim uma data que homenageia várias línguas existem, existindo em todo o Mundo cerca de 6000.
Eu queria ir além da data e das causas que a levaram a ser criada, e passar para as línguas em si.

Para comunicar precisamos de saber várias línguas e constantemente usamos expressões de outras.
Mas pergunto como é que uma língua falada por muitas pessoas, pode de um momento para o outro perder tanto?
É como que marcado o seu final?

Além disso acho mau que se estipule línguas como as mais e as menos.
Todas elas são importantes sem uma é um país que muda, sem a outra poderão ser vários.

Assim acho que este dia deve ser tomado em conta, pois como referi em cima há cerca de 6000 línguas faladas no Mundo, e muitas delas são desconhecidas.
Por vezes só uma pessoa a sabe falar no momento.
Porquê acabar assim?


Apenas queria dar a conhecer esta data que é quase como que esquecida.

Obrigada por virem :)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Pecas se não leres



Olá boa tarde :)

Pois é esta semana não me foi permitido postar, as aulas começaram, as quais estou a gostar, e o blog vai ter que ficar para as horas que me sobrarem.

Hoje gostaria de fazer uma pergunta, alias sempre que escrevo algo é com o objectivo de vos perguntar a vossa opinião.

Estando eu a procurar um tema para abordar pois a inspiração por vezes é como que aspirada e o filtro guarda logo...

Bem hoje queria falar sobre algo espero eu mais interessante do que o texto anterior.
Quem inventou os 7 pecados mortais?

Eles são a gula, luxúria, ganância, preguiça, vaidade, inveja e ira.
Acho que se se pode mudar para quê cometê-los?

A meu ver :

Gula, Como se pode ser guloso com tanta gente a passar fome?
Ao que se cobiça podia-se alimentar muita gente.
Luxúria, devemos ter quando fizemos algo bom, não em termos materiais.
O materialismo é considerado por mim um grande pecado. Como pode alguém ser prestigiado pelo que tem? Um objecto é a sua imagem?
Ganância, pode ser bom se não for levada aos extremos. Se não prejudicar o próprio e quem o rodeia.
Preguiça, quem não a tem de vez em quando? Desde que seja contornada e que passe a ser utilizada nas horas livres.
Vaidade, deve-se ter pelo que se é, não por pura futilidade.
E a ter que se tenha em tudo.
Inveja, não vejo como um bom sentimento, mesmo que seja dita como felicidade pelo outro.
Ira, pode mesmo ser perigosa, a raiva em grandes medidas nunca é boa, a falar é que as pessoas se entendem.

Durante uma vida inteira, julgo que cada um tenta a sua invasão , mas gostava de saber a vosso ver estes são os principais.

Eu julgo que são sim importantes, e o melhor mesmo não adoptá-los para sempre.
Mas uma coisa me interroga, porquê 7? E porque mortais?
Matar não é um pecado?

Acho que isto do pecado, é relativo.
Concordo que estes são mesmo maus, e evitáveis.

A fronteira entre o bem e o mal, é feita entre esta diferença.
Digam o que pensam, espero que tenham gostado do tema, e aceito sugestões :)

Até ao próximo texto.

NOTA : Certamente quando viram a imagem barraram com o monitor sem convidar quem estava em casa... Gulosos!

domingo, 16 de setembro de 2007

Regresso vaidoso


Olá boa noite :)
Antes de mais peço desculpa pelo tempo que demorei até chegar a esta actualização, mas cheguei.
Fiquei contente por saber que os que comentaram o texto anterior, não têm qualquer tipo de curiosidade em comer carne de gato, fico contente :D

Pois é a inspiração é pouca, mas vou tentar escrever algo digno da vossa leitura.
Lembrei-me de falar da vaidade.
É saudável?

Eu penso que sim, o que não é saudável é mesmo não ter um pouco de orgulho na pessoa que somos, e por vezes um pequeno pormenor faz muita diferença.
Mas acho que em exagero, é prejudicial, digo isto por ver crianças, sim , com a cara tão pintada que sem a pintura não se reconhece.
Mesmo um adulto, acho que é tudo para levar com conta peso e medida.

Acho que não se deve julgar uma pessoa pela aparência, por vezes é surpresa em pessoa, assim como para o lado bom como para o mau.
A futilidade se estiver presente é mesmo um mau começo.

Por vezes, ao ver a TV, aquela caixa que nos mostra apenas o lado bonito das coisas ou o mau, extremos sim, mostra modelos que parecem intocáveis, do género "não me toques que me parto".
Sim a vaidade é bom, mas em tudo, não apenas no exterior.

Pronto este texto não é digno da minha vaidade, mas foi apenas para actualizar, e acho que é interessante ler, várias opiniões sobre o mesmo tema.

Obrigada por passarem :D

Até mais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Nova ementa


Olá boa tarde :)
Não sei se ainda se lembram de mim...

Tenho aproveitado estes últimos dias de férias, e o blog tem-me passado um pouco ao lado, embora estivesse sempre a pensar em escrever qualquer coisa.
Pois é amanhã, um novo ano lectivo começa.


A ansiedade aumenta, quer por ser diferente quer pela expectativa de conhecer novas pessoas, mas continuo a achar que as férias passaram muito depressa, mas o importante é que foram sem dúvida alguma inesquecíveis.

Agora queria avançar para um tema que li, e que parece estar a tornar-se bastante apetecível : Comer gatos selvagens na Austrália.
Esta prática surgiu devido á grande população de gatos que existe no país, que eliminam assim animais mais pequenos.

A decisão foi assim, não desperdiçar este devorador, e incluir assim gato na ementa.
Claro que é assim como fã de gatos que sou, e no país em que se vive em que o gato é simplesmente para ser um animal doméstico, para mim estaria fora de questão.

Mas assim como nós comemos animais que são sagrados em certos países, acho que temos que perceber estas práticas embora não me encaixe muito bem por exemplo imaginar o meu gato a ser comparado ou com a carne de coelho ou de frango...

Tenho pena, e apesar de dizerem que a vida é assim que temos que nos alimentar deles, (não me refiro aos gatos) , acho que é impossível, comer um animal, e não imaginá-lo vivo.

Claro que não é um animal, que vai sofrer menos que outro, não é comendo apenas peixe que estes sofrem menos, mas acho que é ao mesmo tempo uma traição digamos, para com eles.

Será que tem que ser mesmo assim?
Agora vendo o meu gato deitado no sofá... até que percebo os australianos.
Logo á noite talvez opte por massa de gato.
A brincar claro !

Bem, vou ter pena pois o meu blog agora não vai estar actualizado durante a semana, só mesmo sexta e durante o fim de semana, e espero assim a vossa opinião.

Espero que tenham gostado do tema, que achei interessante, pois mostra uma outra cultura, que não era mas se transformou apreciadora destes felinos.
Espero que não chegue a Portugal, já basta o mal que fazem aos animais, não só cá como nos outros países.

Até ao próximo texto.

Fiquem bem.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Abraços Grátis

Olá boa tarde :)
Ontem aqui no blog foi feriado, mas hoje vou reabrir com um tema que achei muito interessante na medida em que é fora do vulgar.

Quantas vezes vamos na rua, passamos por muita gente e nem um sorriso se troca?
Quanto mais um abraço.
Pois este homem, marcou a diferença, estando sozinho, quis alargar este ideal por vários países e conseguiu.
Sinceramente acho que teria piada, um gesto como este sair assim espontaneamente, sem maldade.
Muitas vezes passámos por muitas pessoas com graves problemas, e um simples sorriso, um abraço, uma palavra fará a diferença.
Acho que em Portugal, as pessoas têm um pouco de receio de se exprimirem.
Os sentimentos nem sempre devem ficar lá no fundo, nem devem sair e ir contra a primeira pessoa que está a nossa frente.
Neste vídeo, pode-se reparar que as pessoas no ínicio afastavam-se.
Eu provalvemente sem saber a causa, faria o mesmo.
Mas acho um motivo tão saudável, que mete piada ao mesmo tempo a forma como as pessoas se aproximam do homem, algumas com receio, outras para brincar, outras para inovarem...
A polícia duvidou deste homem, pois não sabia as causas, mas após a recolha de várias assinaturas este homem conseguiu continuar com este projecto.


Bem, deixo aqui o vídeo, acho que seria uma ideia a pensar :)

sábado, 8 de setembro de 2007

Herrar é Umano


Olá boa tarde :)


Espero que o vosso 1º dia de descanso semanal, esteja a correr bem.

Hoje é o Dia Mundial da Literacia, alfabetização se preferirem.

Achei um tema bastante importante, pois apesar dos esforços de muitas entidades, Portugal ainda é dos países europeus com maior percentagem de pessoas que ou por falta de acesso ou opção, não sabem ler e escrever.

Tenho pena de pessoas que não têm possibilidades de aprender, e vê-se muitas pessoas já de outras gerações que não tiveram mesmo hipótese de se alfabetizarem, mas há também em contraste pessoas da nossa geração que têm essa possibilidade e não a aproveitam ou deitam tudo a perder, com o que sabem, por pouco que seja, em domínios da internet.

Cada vez mais me apercebo que as pessoas se entregam ás abreviaturas, eu não digo que não use, mas mesmo só em certos casos desde que não passe a ser uma rotina diária , e escrevo todo o resto do texto por extenso.
Depois acho que aqueles que têm mais dificuldades, problemas de aprendizagem são aqueles que mais facilmente encontramos a escrever com essas letras que não têm qualquer nexo estarem onde estão e fazem-nos perder muito tempo a tentar decifrar , apenas por um simples luxo de ganhar uns segundos.

Mas sendo dia da Literacia e não querendo falar de falar de códigos da linguagem, acho sinceramente e cada vez tenho mais certeza disso que as Línguas são mesmo muito importantes, não desvalorizando as outras, mas é a comunicar que a gente se entende, e quem não souber falar dificilmente se consegue expressar e chegar onde quer, pois mesmo que se safe dizendo meia dúzia de palavras direito, se tiver a possibilidade de aprender a sua língua e as outras acho que é fundamental.

Até porque vemos muitas vezes na comunicação social, nas pessoas que vemos diariamente na televisão (...), muitos erros que não percebo de onde possam vir, se as pessoas se formaram nessa mesma área.
Apenas queria abordar esta data que passa um pouco despercebida.
Já agora quem quiser que veja o texto de ontem :D

Obrigada, e voltem sempre.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Quente ou Frio

Olá boa tarde :)

Bem hoje queria abordar um tema, que já me tinha surgido, e que ontem em conversa com a Débora, tive a certeza que seria um tema que ira suscitar muitas dúvidas e que por isso é interessante.
Acreditam no Inferno?
Normalmente faz-se distinção entre quem se comporta melhor, e quem saí dos limites, atribuíndo a cada um deles um lugar que é nomeadamente o Céu e o Inferno.

No Céu ficam os bons, e o Inferno os maus, que ficam a cargo do Diabo.
Eu não acredito, no diabo para mim são mitos e desculpas que se arranjam para explicar situações que normalmente desconhecemos, e que por isso serve como que passagem para certas etapas, que assim não são ultrapassadas.
Acho que quem faz mal, paga na Terra, e não após a vida, assim como quem faz o bem, senão de que serviria?

Depois temos aquelas imagens, horrorosas, e violentas, que criamos ao longo dos séculos, e acho que é apenas um símbolo, pois significa o medo que se sente, algumas pessoas que não fizeram assim o bem durante toda a sua vida, e receiam um castigo. Temos exemplos como a conhecida "A Divina Comédia" , escrita por Dante sendo um Poema épico da Literatura Italiana. Está dividida em três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso

A Divina Comédia é hoje a fonte original mais acessível para a cosmovisão Medieval, que dividia o Universo em esferas geocêntricas, dividindo a Terra dos Céus pela órbita lunar.
Esta já demonstrava a visão que perdura até aos dias de hoje, e que penso que irá perdurar.

Defende-se que há assim passagens, julgamentos e conclusões, sendo o destino desejado o Paraíso, e por isso a sua imagem é de grande calma e tranquilidade.


Sobre a típica frase de que o Diabo é que fez com que a pessoa agisse assim, eu discordo.
Primeiro porque é uma coisa que não sabemos se é mesmo real, logo não serve como desculpa para o que uma pessoa faz.


O português Gil Vicente também escreve 'O Auto da Barca do Inferno' sendo uma complexa Alegoria Dramática representada pela primeira vez em 1517.
É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Inferno e o Auto da Barca da Glória).


Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa.
Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade portuguesa, principalmente a lisboeta nas décadas iniciais do Séc.XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na actualidade, servindo como crítica á sociedade da época.

O nome "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória , com o Anjo – seguem na primeira. De facto, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas.
Transmite também a ideia de discussão da sua vida com com o Diabo e com o Anjo.

Eu defendo que o que se faz , logo nos é apresentado na conta, e não acredito muito que seja alguém que nos leve a fazer o bem ou o mal, nós não dependemos disso para fazer as nossas escolhas, pois por vezes isso só serve para justificar o mal, quem não deve não teme.

Digam a vossa opinião sobre este tema.
Sobre o título simboliza o inferno e o paraíso e ao mesmo tempo se estamos perto ou longe da realidade.

Fiquem bem, até ao próximo texto, obrigada pela paciência ao lerem este grande texto :)

Publicidade : Já que falei no inferno :
http://www.no-purgatorio.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Juízo final


Olá muito boa noite :D

Esta madrugada morreu o maior tenor de todos os tempos, Luciano Pavarotti.
Morreu vítima de cancro no pâncreas.

E vou lançar um assunto que não sei se seria da sua vontade se teria sido sequer pensado no seu caso, mas que acho relevante para se abordar e em doenças como esta é muitas vezes pensado em casos terminais.


Queria assim perguntar, se nestes casos de doença prolongada não é mais justo para a pessoa poder decidir pôr fim ao seu sofrimento e optar pela Eutanásia.

A Eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento, a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.
É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.

Há os que defendem que a vida tem altos e baixos, e que assim o sofrimento faz parte da vida.

Eu não concordo. Acho que temos o direito de optar, se queremos deixar a nossa vida á deriva até que ela ponha fim por ela própria, ou com muita coragem se opte por decidir o seu fim.
Os contra defendem que nós não temos direito a tamanho poder, e que por isso devemos ir até ao fim aguentando as consequências, que são nestes a morte e então para quê adiar e sofrer tanto?

Em Portugal por exemplo muitas das pessoas que sofrem destas doenças, e que são muitas por sinal, não têm nem possibilidades nem assistência familiar, pois podem não a ter constituído, e não tem motivos para ter tamanha dor.

Assim a eutanásia pode ser activa que consiste no acto deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos, eutanásia passiva : a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma acção médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar o sofrimento deste.
Os médicos podem ter ainda a responsabilidade de decidirem estes casos, se o paciente não se poder expressar.

Apenas falei disto pois, quem comete eutanásia decidiu a sua vida e por vezes é visto com maus olhos, e quem mata alguém, e depois a si próprio, demonstra maior coragem?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Pessoas vs. Genes (?)

Olá boa tarde :)


Peço desculpa por ontem não ter actualizado o blog, mas não pude mesmo, e agradeço a quem comentou os últimos textos, está-se a criar uma comunidade :D

Bem hoje numa das minhas pesquisas li que os cientistas descobriram o primeiro gene responsável pela nossa altura.
Para muitos este gene é generoso, para outros um pouco forreta, mas sinceramente eu não vejo a altura como superioridade, e podem até outros genes ajudar em aspectos mais importantes.

Este gene tem o nome de HMGA2, ele põe em questão diferenças de 1cm na população, o que embora possa ser mais ou menos em alguns casos, e por isso não serve de explicação em todos os casos.

Pode até ajudar a perceber doenças relacionadas como o cancro.

Cerca de 90% das variações de altura, estavam mais relacionadas com factores genéticos, do que propriamente a alimentação, que por vezes era posta em causa.

Este estudo foi possível através de amostras do ADN de cinco mil pessoas. Cada indivíduo tem duas cópias de cada gene — uma paterna e outra materna, sendo neste caso do gene HMGA2, visíveis como variante 'alta' ou 'baixa'


Mas este gene não serve como explicação para grandes diferenças de altura sendo o corpo humano tão complexo, envolve assim outros constituintes, outros genes.

Queria recuar uns "anos", o Homem moderno tem a impressão que em relação a épocas anteriores cresceu, mas não.
Os nossos antepassados primitivos eram de estatura superior.
Em cada era, perdemos cerca de 3 cm.
O mito que ouvimos, e lemos quando estudamos sobre a existência no passado de indivíduos anões, não é verdade.
Sinceramente acho que há assuntos de maior importância, desde que a saúde esteja connosco para que serve mais meia dúzia de cm?
Era apenas para dar a conhecer este notícia, pois acho que é interessante, a forma como estes estudos podem explicar tanta coisa que nos interroga, e pode-se provar através de algo que está em nós e nós simplesmente desconheciamos.

Fiquem bem, e até ao próximo texto :D

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!



Poema de Florbela Espanca


Sugestão da minha mãe e a si dedicado.


Nota : Hoje publiquei um outro texto, quem quiser que dê uma olhadela.

Desmistificando


Olá boa tarde :)


Certamente ouvem frases do género:
"Comer muito queijo tira a memória"
(Os ratos quando comem num sítio voltam lá não voltam? ), "Matar um gato preto dá sete anos de azar "
(E porquê o preto?) , " Se chove e faz sol estão as bruxas a pentear-se"... (Há tanta bruxa neste mundo que passa despercebida e se penteia e o tempo nem sempre muda)

Eu sinceramente respeito quem tem essas crenças, embora não siga.

Estas transmitem a cultura e psicologia das populações, basta ver que cada uma tem as suas, e por vezes trocam entre si.

Mas por vezes é prova de ingenuidade, e também de criatividade, como é o caso das lendas, que nunca são esquecidas, e todas elas consigo levam uma moral.

Acredito que antes sem entretenimento, quem não tivesse com que se ocupar, as pessoas de mais idade, arranjassem assim histórias, como as bruxas, feiticeiras, fantasmas e almas penadas que procuram salvação... e assim quem ouvia divulgava isto a outra pessoa, e os ideais foram crescendo.
Pode-se assim definir, como sentimento de medo, e falta de sabedoria sobre os fenômenos anteriores, o que é absolutamente normal, embora muitas classes que ditas mais 'cultas' seguissem á mesma estes ideais.
Por exemplo eu não percebo que tem o nº13.
Quando é sexta feira 13, é normal brincar-se e até aí tudo bem, mas acho que o nº13 é um número como os outros, que mal faz?

Não se pode confundir religião e superstição, pois assim como a oração proporciona paz a quem a realiza, as superstições podem trazer dúvidas.

"Se duas pessoas pronunciarem a mesma palavra ao mesmo tempo, morrerão no mesmo ano em que a disseram", eu então não estaria aqui a escrever , vendo a quantidade de vezes que aconteceu.

É claro que há sabedoria popular que nunca engana, mas acho que ir além disso, não é saudável, e há explicações para o que acontece, e defendendo estes mitos eles continuarão.
Eu defendo que há dias de azar, mas porque algo aconteceu mal, não porque não respeitamos as crenças.

Obrigada por terem estado aqui,

Até ao próximo texto.




domingo, 2 de setembro de 2007

Prémio antecipado

Olá tudo bem desse lado?

Tarde de calor, Setembro promete.


Antes de mais, obrigada a quem se tem deslocado virtualmente ao meu blog :D

Hoje vou falar sobre talento.


Eu por vezes questiono-me, se o nosso destino está já
totalmente escrito, e acredito que sim, pois por vezes o mundo torna-se tão pequeno que volta ao início de uma etapa que já julgávamos antiga.


Muitas provas diferentes nos aparecem e assim temos a possiblidade de sabermos coisas sobre nós mesmo que não sabiamos.

E o talento, nasce connosco?

No nosso destino está quase como que todo decidido, e nós virámos personagens, que representamos como que um novela, mas real, e sempre em directo.
O talento eu defendo que em certas pessoas já nasce com elas, com outras vai crescendo com elas.

Uns mais dotados para a dança, para o desporto, para as artes, para a escrita, para ...
Mas todos nós temos uma razão de existir, mesmo que essa razão possa não estar sempre a dar-nos sinais e por isso é necessário experimentar.

Mas um talento, mais ou menos forte, mais ou menos desejado está connosco.

Se os usarmos bem, eles são-nos úteis, se usarmos pelo lado obscuro, deitamos tudo a perder.

E por muito díficil que seja, o talento não se contagia, o pior sim.
Tenho a impressão que muitas das pessoas que os têm, ou melhor os que os têm mais evidentes, por vezes são vítimas de certas manobras.

Manobras essas que podem fazer com que essa pessoa desista ou fique com mais força.
Muitas pessoas são exemplos de vencedores neste campo.

Através de leituras descobri que há vários factores que conduzem a que uma pessoa seja talentosa sendo eles :

> Autonomia
> Auto-estima
> Curiosidade
> Criatividade
> Perseverança
> Capacidade de concentração
> Capacidade de concretização
> Busca da perfeição
> Optimismo na adversidade

Todos nós temos um pouco de cada.
O meu talento hoje está escasso :P
Manobra? ;)

Até ao próximo texto.

sábado, 1 de setembro de 2007

Adolescência

Olá :)

Boa tarde tudo bem?


Hoje o Porto está ao rubro, no inicio deste mês, começa a receber meio milhão de pessoas para ver o grande festival aéreo.



Eu hoje vou falar sobre a adolescência.

Sinceramente eu não sinto a adolescência a perseguir-me.

Claro que aspectos emocionais, por vezes sente-se mas acho que em qualquer faixa etária.

Aqueles picos de humor, que se tenta não passar para o lado exterior, pois as pessoas que nos rodeiam não têm culpa.
Por vezes vemos mudanças mesmo bruscas, e acho que devemos ter cuidado pois é essencialmente neste espaço de tempo entre os 13 e os 19 anos que a nossa personalidade se vinca.
Eu acho que a adolescência não é desculpa para o que quer que seja, apesar de ser nela que os primeiros obstáculos nos são apresentados, devemos ter calma e pensar, pois o mundo apesar de parecer que acaba nesse mesmo dia, outros virão.
Sente-se sim uma diferença, da criança passámos ao intermédio entre esta e a fase adulta, surgem as perguntas, e começam a vir muitas respostas.

Acho que se deve aproveitar esta fase sim, mas não devemos é calcar tudo e todos para vivermos, e aproveitar e o facto de conhecermos pessoas não quer dizer que tudo o que vem á rede é peixe, pois por vezes vêem mesmo é piranhas, que se não se estiver atento sugam todos os ideais que tínhamos.
Daí é necessária a construção da personalidade, pois ter montes de amigos, como a maioria dos adolescentes diz ter, não significa qualidade.

Surgem as primeiras paixões, as quais defendo que apesar de poderem ser as primeiras não têm que ser levadas de ânimo leve, pois por vezes podem ser as que marcam mais.
Infelizmente muita gente defende aquele slogan, que há que aproveitar esta fase ao máximo, mas esta fase é uma passagem e depois?

E se vem uma gravidez?
E se assim vierem doenças ?
Nesta fase uma gravidez não ajudaria nada, para quem não tem maturidade, e para quem tem acabar um curso, e realizar todos os seus projectos torna-se muito díficil.
É assim nesta fase que surgem as primeiras apresentações ao mundo das nossas aptidões, o primeiro emprego talvez, a entrada na faculdade, e acho que isto tem prioridade sobre muitas coisas que no futuro de nada servem.

Apenas quis deixar aqui um relato do que vejo, e por vezes não muito forte sinto.

Até ao próximo texto.
Fiquem bem.

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